Como trocar de uma pílula para outra?
Muitas usuárias de pílula anticoncepcional nos perguntam se há risco de gravidez na troca de uma marca de pílula para outra.
Primeiramente devemos lembrar que a usuária não deve trocar de pílula sem orientação médica. Isto se deve aos diversos derivados de estrogênio e principalmente progesteronas usados nas pílulas combinadas. Algumas são mais indicadas para um perfil determinado de mulheres, outras são até contraindicadas para outras mulheres e por aí vai. Portanto, se deseja – por conta própria – trocar de pílula, é melhor procurar o (a) médico (a).
Segundo: para cada marca de pílula geralmente tem uma série de similares e genéricas. A composição é igual entre elas (pelos menos se presume), mas, o excipiente pode ser diferente. Excipiente são as substâncias inertes usadas para recobrir os medicamentos, com a função de garantir a estabilidade e propriedades farmacêuticas. É a “base”. Eles variam muito de medicamento para medicamento. Por isso, muitas vezes a pílula anticoncepcional tem a mesma fórmula farmacêutica, mas causam efeitos colaterais diferentes.
Bom. Mas, tem risco ou não a transição entre uma pílula e outra?
Se fizer direitinho não tem riscos.
Vamos por partes. Existem pílulas combinadas (com dois hormônios), as mais utilizadas, e as pílulas de progesterona, ou minipílulas.
- Se a troca for entre pílulas combinadas, basta iniciar a nova formulação no dia em que reiniciaria a próxima cartela da pílula “antiga”, mesmo com dosagens diferentes.
- Se a troca for entre pílula combinada para minipílula, inicie a minipílula no dia seguinte da última pílula ativa da cartela da pílula combinada. Isto significa não tomar aquelas pílulas placebo (4 a 7) que vem em algumas marcas de pílula.
- Se a troca for entre minipílula para pílula combinada você poderá trocar direto, ou seja, em qualquer fase da cartela interrompa a minipílula e passe para a pílula combinada no dia seguinte, sem intervalo.
Palavras-chave: Troca de pílulas, transição entre pílulas, pílulas combinadas, minipílula.
Prof. Antônio Aleixo Neto
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