Governo fornecerá pílula do dia seguinte às vítimas de violência sexual.
No dia 1º. de agosto foi sancionado o projeto de lei que garante acesso de vítimas de violência sexual ao SUS, incluindo fornecimento a pílula do dia seguinte e coquetel anti-HIV, além de assistência psicológica e social.
Lembramos que desde 2006 o Conselho Federal de Medicina já havia aprovado o uso da Anticoncepção de Emergência como método alternativo para prevenção da gravidez, por não provocar danos nem a interrupção da mesma.
O uso da pílula do dia seguinte é simples. Existem dois tipos: um com dois comprimidos, que devem ser tomados com intervalo de 12h e iniciados o mais rapidamente possível, até no máximo 72h após a relação sexual. Outro tipo tem apenas um comprimido, que também deve ser tomado no máximo em até 72h após a relação.
A eficácia desta pílula dependerá justamente do intervalo entre a relação sexual e o seu uso. Quanto mais cedo tomada, mais eficaz será. No primeiro dia: 95%. Já no 3º. dia (72h) 58%. Se compararmos com os métodos modernos de contracepção, tais como a pílula tradicional, o DIU, o MIrena, as injeções e outros, com eficácia contraceptiva acima de 99%, constatamos que a eficácia da pílula do dia seguinte é muito menor.
Portanto, seu uso só é aceitável como uma ação emergencial e se possível única. A pílula do dia seguinte não é para ser usada como método regular de contracepção.
Palavras chave: pílula de emergência, pílula do dia seguinte, contracepção de emergência.
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