Pílulas progestínicas

 

São aquelas que contêm apenas o componente progestogênico em dose muito baixa, em torno da metade a um décimo da quantidade  existente nas pílulas anticoncepcionais combinadas. São também chamadas de mini-pílula. Cada cartela tem entre 28 e 35 comprimidos.

A maioria atua apenas perifericamente, ou seja, no muco cervical e no endométrio, inibindo a ovulação em apenas 50% dos ciclos. Devido a seu mecanismo de ação, estas pílulas progestínicas são menos eficazes do que as combinadas, no entanto, são mais eficazes do que praticamente todos os métodos de barreira. Desta maneira, é errôneo supor que este tipo de pílula só possa ser utilizada durante a lactação.

Atenção: o produto com 75g de desogestrel, além de sua ação periférica, possui uma maior ação inibitória da ovulação. Esta característica proporciona uma eficácia equivalente à das pílulas combinadas.

Modo de uso

clip_image001IntervaloIniciar no 1o. dia de menstruação e tomar sem interrupções entre uma cartela e outra. O padrão menstrual geralmente fica alterado, com possibilidade de amenorréia e/ou sangramentos irregulares. Erros no uso podem levar à falha com mais freqüência do que com as pílulas combinadas.

clip_image001[1]Pós-partoIniciar entre 28 e 42 dias do parto e tomar diariamente, sem interrupções. São muito utilizadas no período de lactação, uma vez que não afetam a quantidade e a qualidade do leite materno. Também são mais eficazes neste período.

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