Barreiras médicas ao uso de contraceptivos
Em várias circunstâncias métodos anticoncepcionais são negados a muitas mulheres devido a preocupações de saúde que na realidade não tem nenhuma base científica. Estas barreiras médicas desnecessárias podem limitar a escolha do método pelas mulheres, diminuindo a chance delas gostarem do método selecionado e continuarem usando corretamente e constantemente. Além disso, tais barreiras podem ser perigosas se elas resultarem em numa gravidez não planejada. Na maioria das circunstâncias, o risco de uma mulher de morrer devido a uma gravidez é muitas vezes maior que morrer pelo uso de um método anticoncepcional. E algumas mulheres com gravidezes não planejadas optam para abortos que são muito freqüentemente efetuados ilegalmente e sob condições inseguras.
As barreiras médicas desnecessárias surgem por várias razões. Protocolos de serviços que norteiam as práticas médicas podem estar desatualizados e podem não refletir o conhecimento científico mais recente. Além disso, alguns profissionais podem interpretar mal ou mesmo ignorar diretrizes do serviço em que atua, impondo as próprias barreiras ao uso de um anticoncepcional. Eles podem negar métodos anticoncepcionais identificando contra-indicações impróprias. Eles podem inapropriadamente restringir o uso de um método com base na paridade ou idade. Às vezes, também, pode ser negado um método a uma mulher se ela não teve um exame físico ou um exame laboratorial, ou não está menstruando, embora tais práticas possam ser eventualmente desnecessárias.
Isto não quer dizer que provedores que negam às mulheres métodos anticoncepcionais por razões medicas injustificáveis sejam mal intencionados.
Como, então, fazer com que as barreiras médicas desnecessárias ao uso de contracepção sejam reduzidas?
• Acompanhamento e atualização de protocolos e diretrizes internacionalmente reconhecidos
• Treinamento do pessoal de saúde
Antônio Aleixo Neto
Prof. Adjunto de Ginecologia e Obstetrícia da FM da UFMG
As barreiras médicas desnecessárias surgem por várias razões. Protocolos de serviços que norteiam as práticas médicas podem estar desatualizados e podem não refletir o conhecimento científico mais recente. Além disso, alguns profissionais podem interpretar mal ou mesmo ignorar diretrizes do serviço em que atua, impondo as próprias barreiras ao uso de um anticoncepcional. Eles podem negar métodos anticoncepcionais identificando contra-indicações impróprias. Eles podem inapropriadamente restringir o uso de um método com base na paridade ou idade. Às vezes, também, pode ser negado um método a uma mulher se ela não teve um exame físico ou um exame laboratorial, ou não está menstruando, embora tais práticas possam ser eventualmente desnecessárias.
Isto não quer dizer que provedores que negam às mulheres métodos anticoncepcionais por razões medicas injustificáveis sejam mal intencionados.
Como, então, fazer com que as barreiras médicas desnecessárias ao uso de contracepção sejam reduzidas?
• Acompanhamento e atualização de protocolos e diretrizes internacionalmente reconhecidos
• Treinamento do pessoal de saúde
Antônio Aleixo Neto
Prof. Adjunto de Ginecologia e Obstetrícia da FM da UFMG
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