Hoje, nos EUA e provavelmente no Brasil, mais da metade das mulheres grávidas estão com sobrepeso ou obesidade. Essas condições podem levar a um risco aumentado de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, natimorto, anomalias congênitas, macrossomia (gigantismo) fetal com maior risco de obstrução à passagem do ombro e lesões do feto no nascimento e obesidade infantil. Sendo assim, com a obesidade cada vez mais frequente, é importante discutir e incentivar os exercícios físicos nas pacientes grávidas. O exercício físico durante a gravidez já foi acusado de promover um maior risco de infertilidade, aborto e parto prematuro. Com o tempo e o desenrolar das pesquisas esta atitude conservadora mudou. Atualmente, o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia recomenda pelo menos 30 minutos de atividade três vezes moderados por semana. Um estudo de 2013, Barakat et al. demonstrou que embora o exercício não diminua significativamente a incidência de diabetes gestacional, fez diminuir o r...